sábado, 25 de setembro de 2010

Matar o doente e a doença.

Cavaco Silva, no uso dos seus poderes de "influência" chamou os partidos a Belém e, segundo alguns meios de comunicação, quer que se estabeleça um acordo quanto aos cortes orçamentais e ao aumento da receita fiscal.
Os cortes orçamentais são uma necessidade, o aumento da receita fiscal uma inevitabilidade, face a uma economia distorcida e anémica.
É evidente que o aumento da receita e a redução da despesa - excepto se for despesa supérflua - podem curar, mas também podem matar a doença e o doente.
Ou seja, estamos metidos numa camisa de forças, sem saber como sair dela. E, quer se queira, quer não, assumir esta verdade, todos, de uma forma ou de outra, contribuímos para ela.
Agora importa saber como "dar a volta à coisa", que não será fácil e que vai levar a medidas de restrição e de redução do nível de vida. Que todos irão suportar, nem que seja à força.

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