Após 5 dias de negociações, entre o PS e o PSD, no dia 27 o País é informado que falhou o acordo sobre o Orçamento do Estado 2011. De então para cá, quer Sócrates quer Passos Coelho, tiveram reuniões em Bruxelas, tendo ambos garantido não ter sido pressionados pelos colegas europeus para que chegassem a um acordo que permitisse a aprovação do OE. No meio destas coincidências, retomam-se as negociações e, sexta-feira à noite, comunica-se ao país que finalmente se chegou a um acordo para o OE 2011.
E, Nós por Cá, dizemos: Ainda há quem diga que a Europa não serve para nada!!!
O que assusta mais é um deficit de 7,2 com o fundo de pensões da PT, e 4,6% para o ano. E a continua falta de sensibilidade para o facto de divida externa a 140% do PIB + déficit público + déficit das contas externas, continua a ser aumentar da espiral de endividamento externo. E que vão ser necessários 20 anos de saldos externos positivos à volta dos 10% para pagar a dívida mais juros. E que todas as reservas de ouro no Banco de Portugal pagam um ano de déficit...
ResponderEliminarJosé Pedro Castanheira, em primeiro lugar agradecer o seu comentário e os dados que nos deixa, que são assustadores.
ResponderEliminarO problema é, como sempre, não querermos encarar as coisas de frente e andarmos nestes acordos manhosos. E a questão da dívida extern/endividamento externo vai continuar a aumentar, aliás esse era o Grande argumento de muitos iluminados que diziam que se o OE não fosse aprovado, nos cortavam o crédito externo. Pena que já não nos o tenham cortado. Nestas coisas relembro sempre, o exemplo, do orçamento familiar, e do ditado " quem não tem dinheiro não tem vícios".
Quanto à necessidade de 20 anos de saldos externos positivos, tenhamos confiança naquele estudo/mito Urbano, de que houve um país que tomou todas as mediadas económicas erradas e que mesmo assim cresceu :))
Obrigado, uma vez mais, e continua a aguardar os seus comentários