sexta-feira, 8 de julho de 2011

A propósito do corte de rating de Portugal


Nos últimos dias temos assistido a uma histeria por causa do corte de rating de Portugal e a algumas inverdades.

Convém esclarecer que o rating de Portugal não foi cortado para o nível lixo, mas sim para o nível especulativo.

Vejamos a escala:
Nível investment grade: AAA, AA, A, BBB
Nivel speculative grade: BB, B, CCC, CC, C
Lixo (junk); D

O rating de Portugal foi cortado para Ba2, significa que "existe alta vulnerabilidade ao risco de incumprimento, particularmente na presença de condições económicas adversas. Todavia, existe flexibilidade suficiente para honrar os compromissos financeiros."
 
O que aconteceu foi que Portugal passou de nivel "investment" para nível"especulativo", o que lhe dificulta a captação de fundos a médio e longo prazo.
Mas lixo? Valha-me Deus...

 Confesso que não consigo perceber toda a histeria que se criou em torno desta situação, a  não ser que seja para esconder outras coisas!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Estanhos conceitos de ajuda circulam na Europa

A crise economica e financeira que afecta a Europa levou à necessidade de resgate de alguns países em dificuldades ( Grécia, Irlanda e Portugal). Até há pouco tempo essa era uma competência do FMI, organismo com larga experiência nessa matéria.

Recentemente, os eurocratas, decidiram criar uma criatura chamada "Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF)". Mecanismo semelhante ao FMI que teria como função ajudar e resgatar os países europeus em dificuldades. Assim, os eurocratas, davam a imagem de que a Europa possuia um mecanismo à altura para solucionar os seus problemas.

Ora se a função do FEEF é ajudar os países em dificuldades, não se percebe que cobre juros muito superiores aos do FMI, juros esses que penalizam ainda mais os países em dificuldades.

 Nós Por Cá, interrogamo-nos : Qual terá sido a parte do ajudar os países em dificuldades  que os Eurocratas não perceberam?!!!!!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Os "vinte e dois magníficos"

O FVN chama aos cabeça de lista do PSD às legislativas "os vinte e dois magníficos". Não coloco em causa que sejam magníficos. Apenas estou expectante quanto à opinião, soberana, dos eleitores portugueses.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A propósito da Agências de Rating


Nos últimos tempos temos assistido, por parte de algumas pessoas, a um discurso contra as Agências de Rating. Convém, por isso, esclarecer algumas dúvidas que por aí pairam em certos espíritos.

As Agências de Rating não foram criadas há meia dúzia de dias num qualquer sotão de Algés, foram criadas com o Comité de Basileia, pelos estados(países) que lhe atribuíram as respectivas competências.

E o que é que elas fazem: avaliam  o nível de risco de um determinado devedor.
E como o fazem:  com base nos riscos políticos e económicos.  
O Risco económico refere-se à capacidade de saldar as dívidas atempadamente; 
O Risco Político abrange a estabilidade e legitimidade das instituições políticas.
A qualidade de um Governo enquanto devedor assenta na sua base económica. A estrutura económica, a demografia, a riqueza, e as perspectivas de crescimento económico  desempenham um papel fulcral na análise da qualidade do crédito.

Como variável central na análise financeira temos a performance orçamental. Especial atenção é prestada ás seguintes variáveis: Estimativas sobre evolução das receitas; controlo da despesa; planeamento financeiro de longo prazo; gestão da dívida e à existência de planos de emergência. É igualmente importantes para esta análise, o total da dívida em relação ao tamanho da economia e da população, bem como a estrutura do endividamento governamental e das fontes de financiamento.

E Nós Por Cá que não percebemos nada disto perguntamos: Porque é que não vemos a Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, etc, nada preocupadas com as Agências de Rating, nem as Agências e Rating nada preocupadas com esses países???



terça-feira, 29 de março de 2011

Onde estava Lula da Silva em 1982

O ex-Presidente do Brasil, Lula da Silva, decidiu nesta sua viagem a Portugal criticar o FMI dizendo que o mesmo não resolverá o problema de Portugal, como não resolveu o do Brasil, como não resolveu outros problemas.
É caso para perguntar onde estava Lula da Silva em 1982” aquando da crise da dívida externa da América Latina.
Nessa altura, o FMI ganha uma nova vida, não na lógica de garantia da estabilidade cambial, mas enquanto tábua de salvação, última oportunidade para os países da América Latina (Brasil incluído) que não conseguiam dinheiro em lado algum. 
Memória Lula da Silva, memória...

terça-feira, 15 de março de 2011

Pontes para o Bloco Central, quem as fará?

O ex-presidente do PSD (Marcelo Rebelo de Sousa) defendeu hoje ser "inevitável" o entendimento entre PS e PSD, "durante um período considerável", num "acordo de regime muito mais amplo" a nível político, económico e social.
Talvez tenha razão e talvez não tenha, uma vez que, depois da manifestação da geração "à rasca", com a qual o PSD delirou, a contestação social, mesmo num governo de bloco central, vai subir de tom, sem que o PSD possa demarcar-se, com dignidade, do apoio implícito à dita manifestação.
De qualquer modo, a solução gizada nunca poderá ter como actores principais José Sócrates ou Passos Coelho, necessitando de figuras de consenso que façam as pontes. Resta saber quem serão essas figuras de um e de outro lado.

segunda-feira, 14 de março de 2011

HINO SOCRÁTICO

Depois de Ouvir o Primeiro Ministro, lembrei-de disto:

BANHA DA COBRA, ESTICA E NÃO DOBRA
Broa de Mel



VENDO CARTEIRAS, ESTAMPADOS, COBERTORES
PENTES, PERFUMES, ERVA DOCE, AMÊNDOA AMARGA
TELEFONIAS, CAMISOLAS INTERIORES
SACOS, SACOLAS, COLAS E SABÃO PARA A BARBA
ELE VENDE TUDO, VENDE SONHOS À MÃO CHEIA
E BEM PRECISA TER A VOZ BEM AFINADA
P´RA DAR A VOLTA, MEIA VOLTA, VOLTA E MEIA
CONFORME A GENTE FICA OU NÃO EMBASBACADA.
TOCA A CORRER VEM AÍ O BANHA DA COBRA
ESTICA E NÃO DOBRA, ESTICA E NÃO DOBRA
BANHA DA COBRA VENDE TUDO E NADA SOBRA
ESTICA E NÃO DOBRA, ESTICA E NÃO DOBRA
NÃO PAGA VINTE, NEM DEZOITO, NEM CATORZE
SÓ PAGA SETE, NEM PAGA O FRETE
BANHA DA COBRA, ESTICA SEMPRE E NUNCA DOBRA
E TOMA LÁ QUE TE DÁ ELE ESTA CASSETE!
TOCA A CORRER VEM AÍ O BANHA DA COBRA
ESTICA E NÃO DOBRA, ESTICA E NÃO DOBRA
BANHA DA COBRA VENDE TUDO E NADA SOBRA
ESTICA E NÃO DOBRA, ESTICA E NÃO DOBRA
NÃO PAGA VINTE, NEM DEZOITO, NEM CATORZE
SÓ PAGA SETE, NEM PAGA O FRETE
BANHA DA COBRA, ESTICA SEMPRE E NUNCA DOBRA
E TOMA LÁ QUE TE DÁ ELE ESTA CASSETE!
TOCA A CORRER VEM AÍ O BANHA DA COBRA
ESTICA E NÃO DOBRA, ESTICA E NÃO DOBRA
BANHA DA COBRA VENDE TUDO E NADA SOBRA
ESTICA E NÃO DOBRA, ESTICA E NÃO DOBRA
NÃO PAGA VINTE, NEM DEZOITO, NEM CATORZE
SÓ PAGA SETE, NEM PAGA O FRETE
BANHA DA COBRA, ESTICA SEMPRE E NUNCA DOBRA
E TOMA LÁ QUE TE DÁ ELE ESTA CASSETE!
TOCA A CORRER VEM AÍ O BANHA DA COBRA
ESTICA E NÃO DOBRA, ESTICA E NÃO DOBRA
BANHA DA COBRA VENDE TUDO E NADA SOBRA
ESTICA E NÃO DOBRA, ESTICA E NÃO DOBRA
NÃO PAGA VINTE, NEM DEZOITO, NEM CATORZE
SÓ PAGA SETE, NEM PAGA O FRETE
BANHA DA COBRA, ESTICA SEMPRE E NUNCA DOBRA
E TOMA LÁ QUE TE DÁ ELE ESTA CASSETE!

Será?

O governo reunido em Conselho de Ministros deve estar a preparar a demissão, abrindo caminho às eleições antecipadas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Por onde andou Cavaco Silva durante cinco anos?

O FVN questiona-se por onde andou Cavaco Silva nos últimos cinco anos: Eu explico-lhe: a passear pelos jardins do palácio de Belém, à espera de poder fazer o que Mário Soares lhe fez a ele.
Porque o País, os jovens, a economia, a crise social não passam de sombras chinesas para disfarçar o fundo da questão. Até no sobressalto cívico imitou Mário Soares no famoso "direito à indignação".

Sobre o discurso de Cavaco Silva

Após ouvir o discurso de tomada de posse de Cavaco Silva, uma dúvida metafísica assaltou-me o espírito.
Onde andou Cavaco Silva nos últimos cinco anos??!!!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Os homens da luta e um povo à beira do abismo.

Discordo, completamente, do Fernando Vaz das Neves quando ele diz que uns iluminados estão contra o povo porque este votou naquela aberração para representar Portugal num festival que é em si mesmo a negação da qualidade ou de bom gosto.
A verdade é que os ditos da luta apenas ganharam porque temos um povo cada vez mais rasteiro e uma sociedade cada vez mais imbecil e inculta.
Ao longo dos últimos trinta anos, apesar de se alargar o ensino a mais portugueses, a qualidade desceu.
Os ditos da luta e os Deolinda são fenómenos sub-urbanos, típicos dos anos sessenta, que apenas florescem num País atrasado como o nosso.
A realidade é bem mais grave, porque temos uma "geração à rasca", mas não possuímos indústria, agricultura, serviços que nos dêem potencial de crescimento e muitos desses jovens não têm qualificações profissionais para exercerem actividade em áreas importantes para a economia.
Só um povo à beira do abismo é que pode votar nos ditos da luta e deliciar-se com uma programação miserável da nossa televisão.

domingo, 6 de março de 2011

E a Luta estragou o Business!!!


Ontem, quando os Homens da Luta foram anunciados como vencedores do festival da canção (recolheram o maior número de votos dos telespectadores, tendo perdido na votação do júri) mais de metade da assistência, presente no teatro Camões, não gostou, levantou-se e foi-se embora.

Este triste espectáculo é bem revelador de como o país tem sido gerido ao longo dos tempos. Por grupelhos que se julgam donos da verdade, que se julgam senhores de uma inteligência suprema e, pelos vistos, para os quais os telespectadores (o Povo) não deveria ter direito a voto nestas e noutras matérias. Estranhos conceitos de Democracia!!!!

Três notas finais:

Gostava imenso que, os Homens da Luta, tivessem um excelente resultado na Alemanha. Todavia tenho sérias dúvidas que isso acontece, pela seguinte razão: O festival da Eurovisão é Business, e os que ontem perderam o Business a que estavam habituados, demonstraram  não ter problemas em prejudicar Portugal.

Não se admiram que, em breve, apareça por aí um iluminado a propor que se altere o método como se decide o vencedor do Festival da canção;

Espero que este episódio faça perceber, aos Portugueses, que se eles quiserem que as coisas mudem isso depende deles.

sábado, 5 de março de 2011

As coisas são tão claras e a direcção do PSD não vê ou não quer ver!

Os sinais de "guerra civil" no PSD, como lhes chama Vasco Pulido Valente são evidentes, claros e reais. A direcção social-democrata anda tão deslumbrada com a possibilidade de ser poder que se afasta todos os dias da realidade e dos conselhos avisados de Rui Rio e de Pacheco Pereira, entre outros.
O PSD é liderado, aparentemente, por um grupo da JSD que ainda não entendeu duas coisas: que o mundo mudou e que a política é para pessoas com credibilidade, com capacidade e com projectos.
Se pensam que alcançam o poder em consequência do desgaste do governo socialista, tirem daí a ideia.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O lado lunar do PSD

Um dos candidatos à Concelhia de Lisboa do PSD representa e é o símbolo do lado lunar do PSD. Lamentavelmente parece que tem o apoio de quem defende a transparência e a credibilidade do partido para assumir a governação.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quem terá medo de Passo Coelho? Possívelmente ninguém!

A Manuela Niza levanta uma questão interessante: Quem tem medo de Pedro Passos Coelho? Eu, garanto que não tenho medo. Marcelo Rebelo de Sousa também não deve ter medo, por um simples motivo, um governo do PSD, nestas circunstâncias de tempo, com esta gente que está à volta de Passos Coelho, não tem futuro. A convulsão social seria bem mais violenta do que a actual, a não ser que o governo do PSD/CDS fosse de cedência em cedência até à derrota final e entregasse o poder numa esquerda reorganizada e mais radical.
A ilusão do poder que corrói o PSD pode causar danos irreversíveis nos sociais-democratas, porque pode não passar disso mesmo, de uma ilusão, transitória e sem consistência.

QUEM TEM MEDO DE PPC?

Alguém temn ainda dúvidas sobre a vontade do professor em ser líder do PSD?
Ontem o cerco que teceu em torno de Pedro Passos Coelho foi de tal forma que, a fazer fé nos vaticinios, o melhor que o actual líder teria a fazer seria emigrar para o Burkina Fasso!!
Com tanta pancada dentro e fora do seu partido, com tanta pressão, PPC vai aguentando a estratégia que traçou  e que, para muitos, é a luyz no final do túnel.
Só é pena que o seu próprio partido esteja de tal forma dividido que possa levar tudo a perder por ambições individuais.
E até o prof. Marcelo que deve ter começado a fazer contas ( "5 anos de PR ainda pró Cavaco. Dificilmente novo PR da Direita...") se perfila agora para Primeiro Ministro.
Fui só eu que vi o comentário de ontem?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Bloco de Esquerda, a moção de censura, o PCP, Passos Coelho e o arrefecimento do "histerismo juvenil" dos esfaimados sociais-democratas.

O Bloco de Esquerda "entalou" o PCP e o CDS e fez um favor ao PS e ao PSD, evitando, para já, uma crise política.
Ao mesmo tempo ganha espaço de manobra para avaliar o impacto das perdas que pode vir a ter em futuras eleições.
Pode-se dizer que o Bloco de Esquerda conseguiu ultrapassar o PCP, cuja moção de censura poderia ser viabilizada por uma ampla maioria no Parlamento, sem perder a face.
Simultâneamente, permitiu a Passos Coelho esfriar o "histerismo juvenil" dos sociais-democratas esfaimados pelo poder, mesmo que isso tivesse custos elevados para o País.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ser investigador em Portugal: MISSÃO IMPOSSIVEL!!!

A investigação é uma componente importante para o desenvolvimento e para o crescimento dos países.
Neste sentido, os países devem criar as condições para que os investigadores possam desenvolver a sua actividade contribuindo, assim, com o seu saber para o desenvolvimento do país.

Infelizmente esta não é a realidade de Portugal. Ser investigador em Portugal é uma Missão quase impossivel. Reparemos nas condições de trabalho dos investigadores Portugueses:

Trabalham sem contrato de trabalho, sem direito a qualquer tipo de subsídio, seja de férias, alimentação, 13º mês, etc, e auferem o extraordinário montante de 980 euros mês (bolsa de doutoramento, não revista há cerca de 10 anos).

É obvio que perante estas maravilhosas condições de trabalho, não seria de esperar que beneficiassem, ainda, de subsídio de desemprego. Esse subsídio está cativo para muito boa gente que, pura e simplesmente, não quer trabalhar.

Nós Por Cá...  só nos ocorre adaptar a campanha de recrutamento do exército português: "Se gostas de aventura e desafios, podes ter o teu lugar na investigação em Portugal, onde poderás encontrar a resposta para a tua realização pessoal e profissional.

Que nome dar a isto!!!

Quem trabalha a recibos verdes tem de pagar: 29% para a Segurança Social, 23% de IVA e 21,5% de IRS.

E depois há umas pessoas que estão em casa, a receber subsídios, porque pura e simplesmente não lhes apetece trabalhar.

domingo, 30 de janeiro de 2011

A "Esquerda Romântica" e a pílula do dia seguinte

No ano 2000, a "Esquerda Romântica" aprovou a legislção referente à pílula do dia seguinte.

Os seus inabaláveis argumentos científicos eram os seguintes:  1 - Portugal era o  2º país da UE com maior taxa de gravidez na adolescência; 2- Se  em alguns países da UE, a pilula do dia seguinte, já era de venda livre, em Portugal também tinha de ser.

Perante estes, inabaláveís, argumentos científicos e do alto da "Verdade Absoluta" da qual se arrogam donos e senhores, "decidem atirar com pílulas do dia seguinte para cima do problema", como solução para o mesmo. 

Passados 11 anos da sua aprovação o que temos: Portugal continua a ser o 2º país da UE com maior taxa de gravidez na adolescência,( maravilhosos resultados que conseguiu a "Esquerda Romântica" ) e temos agora um estudo, realizado em inglaterra que nos diz o seguinte . "o número de gravidez na adolescência não diminuíu com a venda livre da pílula do dia seguinte, mas o número de doenças sexualmente transmissiveis aumentou".

Nós Por Cá aguardamos comentários da "Esquerda Romântica" aos dados agora revelados.

A grande paixão Socrática pela investigação

O  Engº relativo tem por hábito, falar da investigação em Portugal garantido que "o Governo manterá a aposta na investigação e desenvolvimento" .

O problema surge quando decidimos comparar os números  atribuidos à investigação. Ora, então, vejamos como tem aumentado a aposta do Governo na Investigação.  

o apoio à investigação o ano de 2010 rondava os 40 milhões de Euros, o apoio  para a Investigação em 2011 passou para 6 milhões. 

Adaptando aqui uma frase da Ministra da Saúde poderíamos dizer: "decidimos reduzir o valor atribuído à investigação para garantir a aposta na investigação"

Perante paixões destas, não admira que os nossos investigadores não aguentem a intensidade da paixão e decidam ir para países mais cometidos nas suas paixões.

Nós Por Cá... registamos o facto!!!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mudar o regime e garantir a estabilidade.

O FVN defende um mandato presidencial de sete anos, por forma a evitar a questão de uma duplicidade comportamental entre o primeiro mandato e o segundo mandato.
Concordo inteiramente e vou mais longe em defender que o mandato dos deputados deveria ser de cinco anos, a par de uma redução do número de eleitos para 180, numa primeira fase e para 150, após a primeira legislatura de cinco anos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A questão Presidencial

Pedro Santana Lopes disse, TVI24, que tudo indica que Cavaco "vai fazer neste segundo mandato tudo o que não conseguiu fazer no primeiro".

Ora discordo deste análise de Pedro Santana Lopes. Cavaco irá fazer, neste segundo mandato, o que não teve a coragem de fazer no primeiro com medo de não ser reeleito.

Esta questão remete-nos para a questão do mandato presidencial.

Infelizmente, a tradição tem sido a de no primeiro mandato, os Presidentes da República, não fazerem o que lhes compete a pensarem na sua futura reeleição. Por isso defendo que, o Presidente da Republica, apenas deva exercer um mandato de 7 anos, a bem de Portugal e dos Portugueses.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Não é boa política transformar as eleições numa operação de mercearia

Não é de bom tom transformar as eleições numa operação de mercearia, porque as leituras podem ser perversas.
Cavaco Silva ganhou e, para o bem e para o mal, é o Presidente da República. Agora resta saber como vai cumprir o mandato e que leitura vai fazer da CRP, ou seja, se acentua a vertente semi-presidencial, ou se transfere para o Parlamento o ónus de abrir uma crise política.

domingo, 16 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Resitir ao FMI e afundar o País


O Sr. Alegre, candidato bicéfalo à Presidencia da República, continua imparável no disparate e na demagogia.

Agora, o Sr. Alegre, imbuído no seu "espírito de resistente" e uma vez que vivemos em democracia, decide inventar um inimigo externo (FMI), para mostrar os seus "dotes de Resistente", na ânsia que tal lhe dê mais um punhado de votos.

O grave da história é que o Sr. Alegre não sabe o que diz  e anda a enganar os Portugueses. Diz o Sr. Alegre "É obrigação do Presidente da República esclarecer os mercados, as entidades europeias", será que nunca ninguém lhe explicou que quem governa é o Governo, por acaso socialista e que o apoio, e não o Presidente da República?

Mas o Sr. Alegre, presenteia-nos com mais pérolas de ignorância: " a subida dos juros da dívida é artificial e tem um objetivo político: obrigar Portugal a recorrer ao FMI". O que pelos vistos o Sr. Alegre não sabe é que o défice de 2010, com o fundo de pensões da PT ficou nos 7,3%, a dívida externa ser de 140% do PIB e continua a aumentar, etc etc

Tudo isto para o Sr. Alegre não passam de especulações, de cabalas, de coisas artificiais.

"Resitir ao FMI e afundar o país" bem podia ser o slogan do Sr. Alegre.


domingo, 9 de janeiro de 2011

Jornalismo Social ou Jornalismo de Sarjeta

No outro dia alguém dizia que "se pode sair da favela, mas a favela não sai da pessoa". Vem isto a propósito do conceito de jornalismo social, dos personagens da "favela" que saltitam por essas crónicas, que mais não é do que jornalismo miserável e de sarjeta. Leiam a sejam felizes, se isso lhes dá felicidade. Mas depois não se queixem do País, da crise e de doutras coisas.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

DEFINITIVOS E PROVISÓRIOS

Logo agora que eu deixei de fumar é que andam às turras e às massas com as leis provisóriaio  e/ou definitivas!!
As várias providências cautelares que foram intrepostas pelos diversos sindictos em relação aos cortes salariais na Função Pública, aparentemente serão sempre situações provisórias. Suspende-se a lei para averiguar da sua constitucionalidade.
Perdoem-me os ilustres causídicos mas aqui entre nós : a lei é mesmo uma batata! Além de que existem as leis formais e as leis morais e esta é, nitidamente imoral! Melhor: é amoral pois qiue não tem moral nenhuma!
Mais uma vez parece ( !!)n existir portugueses de primeira e portugueses de segunda. Veja-se a caricatura : Um funcionário público no mesmo organismo, na mesma corporação , no mesmo índice salarial, verá o seu salário diminuido caso esteja a exercer funções no Continente mas o mesmo não acontecerá se viver em S. Miguel, onde, além do mais, beneficia dum subsídio de insulariedade!
Na mesma cidade na mesma família, dois licenciados pela mesma universidade e no mesmo curso, terão ou não diminuição nos seus proventos caso estejam no sector público ou exerçam actividade na " privada".
Afinal o caos económico tem um rosto e um bode expiatório: a função pública!
Aceitaria os sacrifícios económicos se os mesmos fossem igualitariamente suportados por todos, através de aumento de impostos desde que devidamente controlados e ... provisoriamente. Agora quando nos dizem que os cortes salariais são ad eternum porque... sim, aí meus caros a vontade é definitivamente acabar com estes provisórios ou correremos o risco de perdermos definitivamente a soberania.

PARA QUE SERVE UM PRESIDENTE AFINAL?

Eu não sei se o homem tem ou não culpas no cartório da SLN ou no do BPN. Para mim será inocente até prova em contrário. Agora que me irrita o tom sobranceiro e de virgem impoluta e francamente ofendida com que se dirige a quem , muito legitimamente , o questiona, lá isso irrita!
Falo dessa figura que assume ares de soberano ungido por alguma divindade para salvar este país em deriva ad eternum e que dá pelo nome de Cavaco Silva. Para uns professor, para outros o "senhor "mas para todos o Presidente. É aliás nesta terceira pessoa magestática que gosta de falar de si próprio. Foi jeito que lhe ficou dos tempos em que dúvidas não tinha e se errava a culpa seria dos outros, nunca dele: " O Presidente não deve falar..." " Ao presidente não cabe pronunciar-se...", " O Presidente não comenta.."
Em relação às accções do BPN, não me parece correcto levantar a questão em plena campanha eleitoral. Não porque a magestade lhe confira um distanciamento do comum dos mortais que o isente de dar explicações, mas sim porque a temática dos debates e da campanha eleitoral deveria ser outra.
Saber, claramente , que papel se propõem ter os candidatos em geral e o actual Presidente que se perfila como futuro em particular, caso sejam eleitos, face à Europa que insiste em nos empurrar para a períferia, face à conjuntura económica que nos deixa cada ano mais dependentes, face às grandes questões nacionais - Justiça, Saúde e Educação.
Escusam-se com o facto de ser função do governo responder a essas questões. Falácia pura!!
É papel do PR estabelecer e fazer cumprir  objectivos nacionais, supra partidários. É papel do PR reavivar o espírito de Nação! Senão para que serve um Presidente ?

domingo, 2 de janeiro de 2011

A pobreza e a demagogia torpe

A CAIS, uma associação de apoio aos sem-abrigo, vai apresentar uma proposta aos partidos com assento parlamentar para que a pobreza seja ilegalizada.
Ao mesmo tempo, o candidato presidencial Cavaco Silva fala na pobreza, como se ela nunca tivesse existido em Portugal
Demagogia tem limites e não é assim que se vai lá. Os pobres acabam com a criação de riqueza, com o aumento da riqueza do País, com emprego, com desenvolvimento. Só assim se acaba com a pobreza.
A "ilegalização da pobreza" é uma medida ridícula, que cria ilusões, enganos e pode ser causadora de graves danos sociais.
Os autores desta proposta e os seus apoiantes, deveriam estar mais preocupados com a criação de emprego, a reabilitação urbana, que poderia permitir o aumento a oferta de casas, dignas, para se viver e o fim dos guetos, como Chelas, criados por uns "iluminados", que julgavam resolver alguns problemas empurrando os pobres para esses bairros.
A iniciativa da CAIS é um aborto jurídico, que só pode causar impacto porque vivemos numa sociedade hipócrita, sem capacidade para se regenerar e compreender que o verdadeiro problema de Portugal é a incapacidade para criar riqueza e para produzir.´
E esta responsabilidade é dos políticos - todos sem excepção - e do nosso povo, que herdou o que de pior os anos cinquenta nos deram: o miserabilismo, a inveja, a apologia da pobreza (lembram-se da "minha alegre casinha"), a ausência de valores e de vontade de produzir.
Incapacidade que está no nosso ADN, desde as descobertas, em que o reino viveu, faustosamente, da exploração das especiarias e da riqueza das conquistas em África e além-mar, sem se preocupar em desenvolver o País.