domingo, 30 de janeiro de 2011

A "Esquerda Romântica" e a pílula do dia seguinte

No ano 2000, a "Esquerda Romântica" aprovou a legislção referente à pílula do dia seguinte.

Os seus inabaláveis argumentos científicos eram os seguintes:  1 - Portugal era o  2º país da UE com maior taxa de gravidez na adolescência; 2- Se  em alguns países da UE, a pilula do dia seguinte, já era de venda livre, em Portugal também tinha de ser.

Perante estes, inabaláveís, argumentos científicos e do alto da "Verdade Absoluta" da qual se arrogam donos e senhores, "decidem atirar com pílulas do dia seguinte para cima do problema", como solução para o mesmo. 

Passados 11 anos da sua aprovação o que temos: Portugal continua a ser o 2º país da UE com maior taxa de gravidez na adolescência,( maravilhosos resultados que conseguiu a "Esquerda Romântica" ) e temos agora um estudo, realizado em inglaterra que nos diz o seguinte . "o número de gravidez na adolescência não diminuíu com a venda livre da pílula do dia seguinte, mas o número de doenças sexualmente transmissiveis aumentou".

Nós Por Cá aguardamos comentários da "Esquerda Romântica" aos dados agora revelados.

A grande paixão Socrática pela investigação

O  Engº relativo tem por hábito, falar da investigação em Portugal garantido que "o Governo manterá a aposta na investigação e desenvolvimento" .

O problema surge quando decidimos comparar os números  atribuidos à investigação. Ora, então, vejamos como tem aumentado a aposta do Governo na Investigação.  

o apoio à investigação o ano de 2010 rondava os 40 milhões de Euros, o apoio  para a Investigação em 2011 passou para 6 milhões. 

Adaptando aqui uma frase da Ministra da Saúde poderíamos dizer: "decidimos reduzir o valor atribuído à investigação para garantir a aposta na investigação"

Perante paixões destas, não admira que os nossos investigadores não aguentem a intensidade da paixão e decidam ir para países mais cometidos nas suas paixões.

Nós Por Cá... registamos o facto!!!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mudar o regime e garantir a estabilidade.

O FVN defende um mandato presidencial de sete anos, por forma a evitar a questão de uma duplicidade comportamental entre o primeiro mandato e o segundo mandato.
Concordo inteiramente e vou mais longe em defender que o mandato dos deputados deveria ser de cinco anos, a par de uma redução do número de eleitos para 180, numa primeira fase e para 150, após a primeira legislatura de cinco anos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A questão Presidencial

Pedro Santana Lopes disse, TVI24, que tudo indica que Cavaco "vai fazer neste segundo mandato tudo o que não conseguiu fazer no primeiro".

Ora discordo deste análise de Pedro Santana Lopes. Cavaco irá fazer, neste segundo mandato, o que não teve a coragem de fazer no primeiro com medo de não ser reeleito.

Esta questão remete-nos para a questão do mandato presidencial.

Infelizmente, a tradição tem sido a de no primeiro mandato, os Presidentes da República, não fazerem o que lhes compete a pensarem na sua futura reeleição. Por isso defendo que, o Presidente da Republica, apenas deva exercer um mandato de 7 anos, a bem de Portugal e dos Portugueses.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Não é boa política transformar as eleições numa operação de mercearia

Não é de bom tom transformar as eleições numa operação de mercearia, porque as leituras podem ser perversas.
Cavaco Silva ganhou e, para o bem e para o mal, é o Presidente da República. Agora resta saber como vai cumprir o mandato e que leitura vai fazer da CRP, ou seja, se acentua a vertente semi-presidencial, ou se transfere para o Parlamento o ónus de abrir uma crise política.

domingo, 16 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Resitir ao FMI e afundar o País


O Sr. Alegre, candidato bicéfalo à Presidencia da República, continua imparável no disparate e na demagogia.

Agora, o Sr. Alegre, imbuído no seu "espírito de resistente" e uma vez que vivemos em democracia, decide inventar um inimigo externo (FMI), para mostrar os seus "dotes de Resistente", na ânsia que tal lhe dê mais um punhado de votos.

O grave da história é que o Sr. Alegre não sabe o que diz  e anda a enganar os Portugueses. Diz o Sr. Alegre "É obrigação do Presidente da República esclarecer os mercados, as entidades europeias", será que nunca ninguém lhe explicou que quem governa é o Governo, por acaso socialista e que o apoio, e não o Presidente da República?

Mas o Sr. Alegre, presenteia-nos com mais pérolas de ignorância: " a subida dos juros da dívida é artificial e tem um objetivo político: obrigar Portugal a recorrer ao FMI". O que pelos vistos o Sr. Alegre não sabe é que o défice de 2010, com o fundo de pensões da PT ficou nos 7,3%, a dívida externa ser de 140% do PIB e continua a aumentar, etc etc

Tudo isto para o Sr. Alegre não passam de especulações, de cabalas, de coisas artificiais.

"Resitir ao FMI e afundar o país" bem podia ser o slogan do Sr. Alegre.


domingo, 9 de janeiro de 2011

Jornalismo Social ou Jornalismo de Sarjeta

No outro dia alguém dizia que "se pode sair da favela, mas a favela não sai da pessoa". Vem isto a propósito do conceito de jornalismo social, dos personagens da "favela" que saltitam por essas crónicas, que mais não é do que jornalismo miserável e de sarjeta. Leiam a sejam felizes, se isso lhes dá felicidade. Mas depois não se queixem do País, da crise e de doutras coisas.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

DEFINITIVOS E PROVISÓRIOS

Logo agora que eu deixei de fumar é que andam às turras e às massas com as leis provisóriaio  e/ou definitivas!!
As várias providências cautelares que foram intrepostas pelos diversos sindictos em relação aos cortes salariais na Função Pública, aparentemente serão sempre situações provisórias. Suspende-se a lei para averiguar da sua constitucionalidade.
Perdoem-me os ilustres causídicos mas aqui entre nós : a lei é mesmo uma batata! Além de que existem as leis formais e as leis morais e esta é, nitidamente imoral! Melhor: é amoral pois qiue não tem moral nenhuma!
Mais uma vez parece ( !!)n existir portugueses de primeira e portugueses de segunda. Veja-se a caricatura : Um funcionário público no mesmo organismo, na mesma corporação , no mesmo índice salarial, verá o seu salário diminuido caso esteja a exercer funções no Continente mas o mesmo não acontecerá se viver em S. Miguel, onde, além do mais, beneficia dum subsídio de insulariedade!
Na mesma cidade na mesma família, dois licenciados pela mesma universidade e no mesmo curso, terão ou não diminuição nos seus proventos caso estejam no sector público ou exerçam actividade na " privada".
Afinal o caos económico tem um rosto e um bode expiatório: a função pública!
Aceitaria os sacrifícios económicos se os mesmos fossem igualitariamente suportados por todos, através de aumento de impostos desde que devidamente controlados e ... provisoriamente. Agora quando nos dizem que os cortes salariais são ad eternum porque... sim, aí meus caros a vontade é definitivamente acabar com estes provisórios ou correremos o risco de perdermos definitivamente a soberania.

PARA QUE SERVE UM PRESIDENTE AFINAL?

Eu não sei se o homem tem ou não culpas no cartório da SLN ou no do BPN. Para mim será inocente até prova em contrário. Agora que me irrita o tom sobranceiro e de virgem impoluta e francamente ofendida com que se dirige a quem , muito legitimamente , o questiona, lá isso irrita!
Falo dessa figura que assume ares de soberano ungido por alguma divindade para salvar este país em deriva ad eternum e que dá pelo nome de Cavaco Silva. Para uns professor, para outros o "senhor "mas para todos o Presidente. É aliás nesta terceira pessoa magestática que gosta de falar de si próprio. Foi jeito que lhe ficou dos tempos em que dúvidas não tinha e se errava a culpa seria dos outros, nunca dele: " O Presidente não deve falar..." " Ao presidente não cabe pronunciar-se...", " O Presidente não comenta.."
Em relação às accções do BPN, não me parece correcto levantar a questão em plena campanha eleitoral. Não porque a magestade lhe confira um distanciamento do comum dos mortais que o isente de dar explicações, mas sim porque a temática dos debates e da campanha eleitoral deveria ser outra.
Saber, claramente , que papel se propõem ter os candidatos em geral e o actual Presidente que se perfila como futuro em particular, caso sejam eleitos, face à Europa que insiste em nos empurrar para a períferia, face à conjuntura económica que nos deixa cada ano mais dependentes, face às grandes questões nacionais - Justiça, Saúde e Educação.
Escusam-se com o facto de ser função do governo responder a essas questões. Falácia pura!!
É papel do PR estabelecer e fazer cumprir  objectivos nacionais, supra partidários. É papel do PR reavivar o espírito de Nação! Senão para que serve um Presidente ?

domingo, 2 de janeiro de 2011

A pobreza e a demagogia torpe

A CAIS, uma associação de apoio aos sem-abrigo, vai apresentar uma proposta aos partidos com assento parlamentar para que a pobreza seja ilegalizada.
Ao mesmo tempo, o candidato presidencial Cavaco Silva fala na pobreza, como se ela nunca tivesse existido em Portugal
Demagogia tem limites e não é assim que se vai lá. Os pobres acabam com a criação de riqueza, com o aumento da riqueza do País, com emprego, com desenvolvimento. Só assim se acaba com a pobreza.
A "ilegalização da pobreza" é uma medida ridícula, que cria ilusões, enganos e pode ser causadora de graves danos sociais.
Os autores desta proposta e os seus apoiantes, deveriam estar mais preocupados com a criação de emprego, a reabilitação urbana, que poderia permitir o aumento a oferta de casas, dignas, para se viver e o fim dos guetos, como Chelas, criados por uns "iluminados", que julgavam resolver alguns problemas empurrando os pobres para esses bairros.
A iniciativa da CAIS é um aborto jurídico, que só pode causar impacto porque vivemos numa sociedade hipócrita, sem capacidade para se regenerar e compreender que o verdadeiro problema de Portugal é a incapacidade para criar riqueza e para produzir.´
E esta responsabilidade é dos políticos - todos sem excepção - e do nosso povo, que herdou o que de pior os anos cinquenta nos deram: o miserabilismo, a inveja, a apologia da pobreza (lembram-se da "minha alegre casinha"), a ausência de valores e de vontade de produzir.
Incapacidade que está no nosso ADN, desde as descobertas, em que o reino viveu, faustosamente, da exploração das especiarias e da riqueza das conquistas em África e além-mar, sem se preocupar em desenvolver o País.