Sob pena deste blog se transformar numa tertúlia a três, deixem-me que vos diga que concordo com os meus dois companheiros de escritas e desabafos e discordo de ambos!
Portugal existe na sua essência, está bem de ver! Mas ao alienar parte da sua soberania em prol duma Europa deixou de ter a autonomia para se estruturar de acordo com a uma politica interna e muito menos com uma política externa próprias.
A obdiência a quotas de produtividade que nos anos 80 e 90, reduziram o nosso tecido agrícola e pecuário; a integração num espaço de livre circulação de pessoas e bens, trouxe a par das rosas, também os respectivos espinhos.
Concordo com o VF quando afirma que temos que ser nós a encontrar a própria solução mas não posso deixar de concordar com o FVN quando afirma que a solução terá que vir do exterior. É que estamos neste momento numa plataforma dupla: por um lado o superior interesse do Estado, da Nação e por outro as imposições da Europa face à tirania dos mercados e da alta finança.
Se um dia já fui eurocéptica, tendo passado a euro expectante, neste momento confesso-me euroaflita!!
Sejamos sérios: Construamos uma Europa federal. Não podemos ter o sol na eira e a chuva no nabal como pretendem os grandes europeus. A solidariedade europeia tem que ser uma realidade e ela só será passivel de ser atingida com um governo federal. Não existe outra hipótese! E digo-o com mágoa!
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