Uma grande parte de comentadores, economistas e políticos, com sentido de Estado, vêm apelando a Passos Coelho para viabilizar o Orçamento de Estado, por forma a impedir que a crise financeira portuguesa se agrave.
Já não se trata de uma mera questão táctica para alcançar o poder, com o derrube de um governo que se apresenta fragilizado e com sintomas de fim de ciclo. O que está em causa é bem mais grave e pode afectar os portugueses, nomeadamente as pequenas e médias empresas e a classe média e média baixa, para não dizer que será potenciadora de uma crise gravíssima nas classes mais desfavorecidas.
Tudo isto é claro, apenas não o é para uns tantos "jovens turcos" que anseiam o poder e que não perceberam, ainda, que, por este caminho, e como se revela nas sondagens, não alcançarão o poder tão cedo.
Nós por cá acreditamos que Passos Coelho irá ter o discernimento necessário para entender esta questão e sair o melhor possível da "camisa de sete varas" em que uns "aprendizes de feiticeiros", incompetentes, inaptos e carreiristas o quiseram meter.
Se tal não acontecer, o destino de Pedro Passos Coelho, que já começa a não ter muita margem de manobra, pode ser o dos anteriores líderes do PSD.
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